sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Independência do Brasil

Napoleão Bonaparte, decretou o Bloqueio Continental proibindo comércio com a Inglaterra inimiga da França isolada do mundo.
E o príncipe de Portugal, dom João não aceitou essa proibição.
Os portugueses estavam em uma situação bem difícil, porque se não eceitassem o bloqueio o país seria invadido por tropas francesas, e se aceitassem o bloqueio o país seria invadido pelas tropas inglesas.
Em 1807, quando as tropas francesas estavam perto de Lisboa, o príncipe regente decidiu embarcar para a colônia portuguesa na América com toda sua corte e afamília real.
A travessia marítima durou mais de dois meses. Uma tempestade dividiu a frota em duas no meio do caminho. Alguns navios foram para o Rio de Janeiro, os outros tiveram de fazer uma parada na cidade de Salvador.
Quando o rei João VI voltou para Portugal, deixou no Brasil seu filho Pedro como príncipe regente. Com o retorno do rei, os deputados portugueses perderam o controle sobre o Brasil. Eles queriam que o Brasil continuasse a ser uma colônia. Então eles mandaram uma ordem para que o príncipe regente retornasse a Portugal.
Os grandes comerciantes e proprietários de escravos queriam que ele ficasse no Brasil. Para que ele ficasse enviaram-lhe um pedido com 8 mil assinaturas.
Mas o príncipe regente decidiu ficar no Brasil, tropas sediadas no Rio de Janeiro ameaçaram se revoltar. Mas sabiam que Pedro era aliado dos setores mais poderosos da sociedade brasileira e as tropas foram convencidas a aceitar a decisão e deixar a cidade. Em maio de 1822, o príncipe regente determinou que as ordens do Parlamento portugues só deveriam ser cumpridos depois de autorizados por ele. No mês seguinte fizeram uma Assembléia Constituinte e, a partir de agosto, as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil seriam consideradas inimigas.
Quando chegaram ao Brasil despachos das Cortes de Lisboa desautorizando a convocação da Assembléia Constituinte e exigindo o retorno imediato do príncipe regente a Portugal. Por causa dessa crise foi declarada a Independência do Brasil.
As tropas portuguesas sediadas no Maranhão, na Bahia e no Pará não aceitaram a declaração de Independência e se revoltaram. Como não tinha um exército brasileiro na época, o novo imperador contratou mercenários ingleses para combater os revoltosos.
Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência brasileira; depois foi a vez da Inglaterra e Portugal. Isso aconteceu depois dde Pedro assinar um trato se comprometendo a pagar dois milhões de libras esterlinas a Portugal como indenização aos portugueses que tiveram suas propriedades confiscadas durante as lutas pela Independência.
A mão-de-obra escrava

Os espanhóis utilizavam a mita e a encomienda para explorar indígenas. Também foram explorados africanos pelas colônias espanholas.
Na América portuguesa, os indígenas e africanos foram escravizados, a escravidão africana predominou várias regiões. Nas colônias inglesas, francesas e holandesas o trabalho dos africanos era mais utilizado.

Do escambo à escravidão

A forma de trabalho estabelecida pelos portugueses e franceses na América foi o escambo, que, quer dizer 'troca' o permuta. O escambo consistia em trocar o trabalho dos indígenas por mercadorias não muito caras para os europeus, como miçangas, espelhos e machados.
Nas culturas indígenas não havia interesse em ter mercadorias ou riquezas. Os indígenas não sabiam para que trabalhar para acumular machados ou espelhos. O individuo trabalhava até conseguir o que queria e depois não queria mais trabalhar.
Os europeus do século XVI não entendiam essas atitudes e diziam que os indígenas eram indolentes. O sistema do escambo não funcionou como os europeus queriam, eles começaram a escravizar os indígenas.

O tráfico negreiro

O comércio de escravos africanos era controlado por mercadores portugueses, ingleses e holandeses. A aquisição de escravos na África acontecia de muitas maneiras. No começo, eles atacavam as aldeias próximas da costa africana. Depois fizeram alianças com chefes africanos, que pegavam homens, mulheres e crianças no interior do continente em troca de mercadorias como cavalos, tecidos, objetos de cobre, fumo e aguardente. Os africanos eram embarcados em navios pequenos para a América. Cada embarcação levava cerca de 400 pessoas, presas umas as outraspara não ter rebeliões.
A higiene durante as viagens eram horríveis, cerca de 20% dos africanos morriam durante a travessia do oceano Atlântico. Por haver muitas mortes, passaram a chamar os navios de tumbeiros, comparados a tumbas em alto-mar.
Quando chegaram a América botavam os africanos a venda. A maioria era comprada por donos de terras como mão-de-obra para a lavoura. Obrigados a trabalhar 18 horas por dia, tinham a alimentação mínima e eram submetidos a muitos tipos de castigo físico. Em geral raramente os escravos ultrapassavam os 35 anos de vidas.

Mitos sobre a escravidão
no Brasil

Durante o século XIX, vários viajantes europeus relataram o cotidiano nas cidades brasileiras, marcada pelos vários negros escravizados e libertos da escravidão. A visão dos autores contribuiu para confundir mitos sobre a escravidão.
Uma dessas idéias foi de que os senhores compravam escravos de várias etnias para que não se comunicassem para fazer rebeliões, como rebatou o pastor inglês Robert Walsh, que veio a cidade de São João del Rey em 1828.
Como o historiador Manolo Florentino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o mito surgiu porque os europeus pensavam que a estratégia do senhor de escravos seria igual a dos senhores da antiguidade romana, que misturavam escravos de várias línguas juntos para poder controlá-los.
Segundo Florentino, os senhores do século XVI não tinham o direito de escolher de onde vinham seus escravos. Quanto mais perto o local de origem, mais escravos sobreviviam à viagem. Isso explica o grande número de bantos no Rio de Janeiro e africanos que vieram do Sudão e do Golfo da Guiné na Bahia e no norte no Brasil.

Famílias na senzala

Outro mito bastante conhecido é de que raramente os escravos e africanos tinham familia e,se tinham,era uma estrategia do senhor para diminuir as rebeliões.A familia ajudaria a ter paz entre os escravos e senhores,fazendo com que os escravos ficassem no lugar que habitavam.
Varios escravos moravam em senzalas coletivas ou na casa dos senhores,mais era comum que os escravos casados tivessem uma casa separada.Poucos tinham acesso a um pedaço da terra e plantavam alimentos para o consumo da familia.Moravam em pequenas casas baixas e sem janelas,e no interior da casa sempre tinha um fogo acesso.
De acordo com o historiador robert slenes da unicamp,São Paulo,esse tipo de moradia podia ser encontrado na Africa central,de onde veio a maioria dos escravos para o Brasil.O fogo que estava sempre aceso representava a ligação com os lares dos antepassados,mostrando que mesmo vivendo no Brasil a familia continuava a origem africana.Para Slenes,isso mostra que a familia foi um dos elementos que ajudou para a formação de uma comunidade de escravos contra os senhores.E assim, a familia não seria responsável pela manutenção do escravismo,e sim uma ameaça a ele.

Formas de resistencia

Tanto os indigenas como os africanos resistiram a escravidão durante o tempo em que ela existiu no Brasil,ou seja,por mais de trezentos anos.Para escapar os indigenas entraram em guerra contra os colonos portugueses.Os indigenas e africanos fugiam seguidamente do cativeiro.Varios escravos faziam rebeliões e quando ganhavam muitos escravos fugiam.
Os escravos que fugiam procuravam ficar longe das regiões colonizadas por Europeus,fazendo sociedades na América Portuguesa que ficaram conhecidas como Quilombos.Na América Espanhola,chamavam de palenques ou cumbes.
Além das fugas e dos quilombos,havia outras formas de resistência,como no caso dos escravos do engenho Santana,em Ilhéus,Bahia.Mais ou menos em 1789,depois de dois anos morando num Mocambo,eles tentaram fazer um acordo com seu antigo senhor,exigindo algumas condições para voltar a trabalhar para ele.




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O que é Globalização?

Chama-se Globalização, o crescimento de todos os povos e países da superfície terrestre.Parece que o planeta está ficando
menor e todos se conhecem (assistem a programas parecidos na TV).

Globalização- aspectos positivos
e negativos

As empresas se espalham globalmente para ter lucros, aumentar seu potencial de crescimento e ganhar com a troca de tecnologia. Tem riscos, como as desvalorizações da moeda corrente e as crises globais; mas no final das contas, as operações estrangeiras podem propiciar menores custos de produção, as vezes, menores custos de empréstimos. A aproximação entre os países tem levado as empresas a se tornarem mais sensíveis as crises financeiras e fiscais.

Globalização e meio ambiente

Desde que o homem apareceu na face da Terra o ecossistema vem sendo poluido. A poluição atingiu elevados níveis, sem preocupação com as gerações futuras. Foram abordados durante o seu desenvolvimento as várias formas de poluição, a globalização, os sistemas econômicos e o desenvolvimento sustentável, procurando análises a partir de uma visão, que considera que as variáveis que compõem a biosfera não podem ser tradados separadamente como sendo independentes.